sábado, 26 de maio de 2012

Motociclistas se únem em defesa do meio ambiente - Rede Globo - 25/05/2012

ESSA É A GALERA DA UBEM - UNIÃO BRASILEIRA DE ECOLOGISTAS MOTOCICLISTAS


MANDOU BEM FERNANDO TINGUÁ, PARABÉNS A TODOS DA UBEM!!!


MPF REALIZA AUDIÊNCIA PÚBLICA DIA 29/05/2012 SOBRE A RIO + 20



De ordem das Excelentíssimas Procuradoras da República Aline Caixeta e Gisele Porto, encaminho ofício convite para audiência pública: O Outro lado do Rio: reflexões sobre a proposta do governo brasileiro para a Rio + 20, bem como respectivo edital e material de divulgação.

http://www.prrj.mpf.gov.br/noticias/noticia_corpo.php?idNoticia=1092

segunda-feira, 14 de maio de 2012

MANIFESTO CÚPULA DOS POVOS


Pela unidade e a mobilização do povos, em defesa da vida e dos bens comuns, justiça social e ambiental, contra a mercantilização da natureza e a “economia verde”

A um mês da conferência das Nações Unidas Rio+20, os povos do mundo não veem  resultados positivos no processo de negociação que está ocorrendo na conferência oficial. Ali não se está discutindo um balanço do cumprimento dos acordos alcançados na Rio 92, ou como mudar as causas da crise. O foco da discussão é um pacote de propostas enganosamente chamado de “economia verde” e a instauração de um novo sistema de governo ambiental internacional que o facilite.
A verdadeira causa estrutural das múltiplas crises é o capitalismo, com suas formas clássicas e renovadas de dominação, que concentra a riqueza e produz desigualdades sociais, desemprego, violência contra o povo e a criminalização de quem os denuncia. O sistema de produção e o consumo atual – representados por grandes corporações,  mercados financeiros e os governos que garantem sua manutenção – produzem e aprofundam  o aquecimento global e a crise climática, a fome e a desnutrição, a perda de florestas e da diversidade biológica e sócio-cultural,  a contaminação química, a escassez de água potável, a desertificação crescente dos solos, a acidificação dos mares, a grilagem de terras e a mercantilização de todos os aspectos da vida nas cidades e no campo .
A “economia verde”, ao contrário do que o seu nome sugere, é outra fase da acumulação capitalista. Nada na “economia verde” questiona ou substitui  a economia baseada no extrativismo de combustíveis fósseis, nem os seus padrões de consumo e produção industrial. Essa economia estende a economia exploradora das pessoas e do ambiente para novas áreas, alimentando assim o mito de que é possível o crescimento econômico infinito.
O falido modelo econômico, agora disfarçado de verde, pretende submeter todos os ciclos vitais da natureza às regras do mercado e ao domínio da tecnologia, da privatização e da mercantilização da natureza e suas funções. Assim como dos conhecimentos tradicionais, aumentando os mercados financeiros especulativos através dos mercados de carbono, de serviços ambientais, de compensações por biodiversidade e o mecanismo REDD+ (Redução de emissões por desmatamento evitado e degradação florestal).
Os transgênicos, os agrotóxicos, a tecnologia Terminator, os agrocombustíveis, a nanotecnologia, a biologia sintética, a vida artificial, a geo-engenharia e a energia nuclear, entre outros, são apresentados como “soluções tecnológicas” para os limites naturais do planeta e para as múltiplas crises, sem abordar as causas verdadeiras que as provocam.
Além disso, se promove a expansão do sistema alimentício agroindustrial, um dos maiores fatores causadores das crises climáticas, ambientais, econômicas e sociais, aprofundando a especulação com os alimentos. Com isso se favorece os interesses das corporações do agronegócio em detrimento da produção local, campesina, familiar, dos povos indígenas e das populações tradicionais, afetando a saúde de todos.
Como uma estratégia de negociação na conferência Rio+20, alguns governos de países ricos estão propondo um retrocesso dos princípios da Rio 92, como o princípio de responsabilidades comuns e diferenciadas, o princípio da precaução, o direito à informação e participação. Estão ameaçados direitos já consolidados, como os dos povos indígenas e populações tradicionais, dos camponeses, o direito humano à água, os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras, dos imigrantes, o direito à alimentação, à habitação, à cidade, os direitos da juventude e das mulheres, o direito à saúde sexual e reprodutiva, à educação e também os direitos culturais.
Está se tentando instalar os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) que serão utilizados para promover a “economia verde”, enfraquecendo ainda mais os já insuficientes Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM).
O processo oficial propõe estabelecer formas de governança ambiental mundial que sirvam como administradores e facilitadores desta “economia verde”, com o protagonismo do Banco Mundial e outras instituições financeiras públicas ou privadas, nacionais e internacionais, que irão incentivar um novo ciclo de endividamento e ajustes estruturais disfarçados de verde. Não pode existir governança global democrática sem terminar com a atual captura corporativa das Nações Unidas.
Repudiamos este processo e conclamamos todos para que venham fortalecer as manifestações e construções de alternativas em todo o mundo.
Lutamos por uma mudança radical no atual modelo de produção e consumo, consolidando o nosso direito para nos desenvolvermos com modelos alternativos com base nas múltiplas realidades e vivências dos povos, genuinamente democráticas, respeitando os direitos humanos e coletivos, em harmonia com a natureza e com a justiça social e ambiental.
Afirmamos a construção coletiva de novos paradigmas baseados na soberania alimentar, na agroecologia e na economia solidária, na defesa da vida e dos bens comuns, na afirmação de todos os direitos ameaçados, o direito à terra e ao território, o direito à cidade, os direitos da natureza e das futuras gerações e a eliminação de toda forma de colonialismo e imperialismo.
Conclamamos todos os povos do mundo a apoiarem a luta do povo brasileiro contra a destruição de um dos mais importantes quadros legais de proteção às florestas (Código Florestal), o que abre caminhos para mais  desmatamentos em favor dos interesses do agronegócio e da ampliação da monocultura; e contra a implementação do mega projeto hidráulico de Belo Monte, que afeta a sobrevivência e as formas de vida dos povos da selva e a biodiversidade amazônica.
Reiteramos o convite para participação na Cúpula dos Povos que se realizará de 15 a 23 de junho no Rio de Janeiro. Será um ponto importante na trajetória das lutas globais por justiça social e ambiental que estamos construindo desde a Rio-92, particularmente a partir de Seattle, FSM, Cochabamba, onde se têm catapultado as lutas contra a OMC e a ALCA, pela justiça climática e contra o G-20. Incluímos também as mobilizações de massa como Occupy, indignados, a luta dos estudantes do Chile e de outros países e a primavera árabe.
Convocamos todos para que participem da mobilização global de 5 de junho (Dia Mundial do Ambiente); da mobilização do dia 18 de junho, contra o G20 (que desta vez se concentrará no “crescimento verde”) e na marcha da Cúpula dos Povos, no dia 20 junho, no Rio de Janeiro e no mundo, por justiça social e ambiental, contra a “economia verde”, a mercantilização da vida e da natureza e a defesa dos bens comuns e dos direitos dos povos.
Rio de Janeiro, 12 de maio de 2012
Assinam:
Grupo de Articulação Nacional e Internacional da Cúpula dos Povos por Justiça Social e Ambiental*.
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*O Grupo de Articulação (GA) Internacional do Comitê Facilitador para a Sociedade Civil na Rio+20 (CFSC) da Cúpula dos Povos é formado por 35 redes, organizações e movimentos sociais de 13 diferentes países. Seus representantes trabalham junto ao GA Nacional (com 40 redes representadas) na coordenação metodológica e política da Cúpula dos Povos, evento paralelo e crítico à Rio+20, que vai reunir milhares de pessoas no Aterro do Flamengo, de 15 a 23 de junho.


DEMOCRACIA E CORRUPÇÃO


Marina Silva avalia os recentes casos de corrupção ocorridos no Brasil em artigo escrito para a Folha de São Paulo.
O povo brasileiro vê mais um escândalo de corrupção e já não sabe o que sente, se indignação ou fastio. Muitos já não têm esperanças de que esse triste e repetitivo espetáculo um dia termine.
Desta vez, as informações divulgadas -a famosa pontinha do iceberg- nos dão uma visão estarrecedora: algumas das instituições mais importantes do país e até partes da sociedade estão permeadas por relações ilegais, dinheiro ilícito, tráfico de influência e até sequestro e extorsão.
Nos comentários, aqui e ali despontam expressões como "máfia" e "Cosa Nostra", representando um poder criminoso oculto incrustado em parte da própria estrutura do Estado e da sociedade.
É como se as estantes da sala ostentassem livros e objetos de fina arte intactos apenas em sua aparência, mas corroídos, desde as paredes, por traças e cupins. O Congresso, ministérios, governos estaduais, tribunais, polícia, empresas e até parte da imprensa dão sinais de infiltração e contaminação.
A democracia brasileira, que custou tanto esforço e sacrifício, é usada pelos operadores de tais esquemas como verniz para manter as aparências. E o mais preocupante é que o próprio processo de descoberta, investigação e punição do crime parece destinado a administrar o mal em vez de erradicá-lo.
A Comissão Parlamentar de Inquérito sobe ao palco para representar uma disputa política que, num ano eleitoral, estende-se pelas metrópoles e pelo interior levantando novas vestais e derrubando novos vilões, mas tudo rápido e passageiro, pois os grandes partidos -da situação e da oposição- estão envolvidos e, no próximo ano ou na próxima eleição, teremos outra montagem.
Velhos atores paramentam-se para novos papéis, trocam de lugar -acusadores passam a ser acusados- e acrescentam mais uma peça a seus currículos. Uma ópera-bufa, uma comédia de terror.
Não podemos perder as esperanças de que tudo isso resulte em avanços e aperfeiçoamento dos processos, de que as instituições corrijam e, sobretudo, previnam os sistemas de corrupção. Mas isso só será possível se pararmos de tratar a corrupção como se fosse um problema do governo que está de plantão, e passarmos a tratá-la como um problema a ser determinadamente enfrentado por todos os cidadãos e cidadãs de nossa nação.
Foi assim que reconquistamos nossa democracia e, em que pese os muitos aprendizes de feiticeiro, estabilizamos nossa economia, bem como diminuímos os índices inaceitáveis de pobreza, que por si só constituíam a maior denúncia do modelo concentrador e excludente de nossa economia.
É essa força da sociedade que nos livra de criarmos uma geração inteira sob o signo da conivência e da acomodação.

Marina Silva/Folha de São Paulo

VAMOS COMPARTILHAR IDÉIAS

A ideia é uma partícula de energia que cresce e se fortalece a cada momento em que um indivíduo como eu ou você, a compartilha. Daí até ela se tornar realidade é uma questão de "generosidade"! 


Márcia Marques

OFICINA DE PET

OFICINA DE PET
GIRASSOIS NO C.E.PRES.KENNEDY