Hoje, 30 de abril, é o DIA DA BAIXADA FLUMINENSE.
Essa data passa batida para a maioria da população que nesta região reside.
Hoje, segunda-feira, seus moradores já acordaram entre 3:30 e 4:00 da manhã para iniciar suas rotinas de trabalho.
Essa grande massa populacional cerca de 4 milhões de habitantes, somada ao restante dos municípios da região metropolitana do estado do Rio de Janeiro (População total de 12.330.186/IBGE 2016) , sustenta o desenvolvimento econômico do estado pagando impostos abusivos (taxa de incêndio por exemplo) e mão de obra barata (semi-escrava), onde no descarrilar da "loucomotiva" brasileira, tem direitos trabalhistas revogados e sonhos de um futuro digno aniquilados.
Críticas a parte, quero hoje não só homenagear a Baixada Fluminense, essa grande mãe dos pobres cariocas, mas também homenagear as mulheres que nesta região vivem, dando seu suor e seu "sangue sagrado". Mulheres que tornam a "Baixada viva", mostrando seu encanto, suas riquezas e belezas; mulheres que vejo e encontro como amigas e algumas que ouço falar; irmãs de alma que na baixada Fluminense tecem uma delicada "teia quântica" nos fortalecendo enquanto dormimos.
Gratidão a todas as mulheres que se reinventam a cada alvorecer para nutrir a esperança de que a baixada Fluminense, para nós que nela descansamos, ainda é o melhor lugar para se viver.
Feliz novo ciclo nesse 30 de abril a todas as mulheres da Baixada Fluminense!
Márcia Marques Puri
