segunda-feira, 12 de abril de 2010

O LIXO E O RASTRO DE DESTRUIÇÃO




Por Márcia Marques
Bióloga/Gestora Ambiental


Bem amigos diante dos fatos ocorridos pela revolta da natureza, não posso deixar de comentar a nossa irresponsabilidade.
Muitas pessoas sabiam da existência do lixão lá de São Gonçalo, no morro do Bumba, abandonado a própria sorte desde a década de 80. E o que fizeram nada! “ - O pobre é que se vire, quem mandou nascer pobre”.
Ninguém é inocente, apenas as crianças que morreram nessa tragédia.
Nós do metiê ambiental sabemos quantos passivos existem p/ ser remediados em todo estado, vou elencar alguns:
• Lixão de Babi em Belford roxo;
• Inga Mercantil na Baia de Sepetiba;
• Jardim Gramacho;
• Cidade dos meninos;
• Adrianópolis (CTR) em Nova Iguaçu;
• Centres em Queimados (lixo tóxico)
• Lixão de Saquarema;
• Baía de Guanabara com inúmeros derramamentos de óleo;
Sabendo de tudo isso, o que estamos fazendo? Quase nada, lutamos isolados contra o mesmo sistema que a todo momento assassina vidas inocentes por pura e simples omissão (covardia). Precisamos nos unir e nos organizar em uma frente p/ que a ocorrência dessa tragédias, sejam de fato naturais (o que diminui em muito a possibilidade delas ocorrerem). Porque desmoronamento de casas em cima de lixão não tem nada de fenômeno da natureza.
Estou a dois anos denunciando o lixão de Paracambi, já envie milhares de emails, e ninguém me escuta. Quando o lixão desmoronar em cima do trem ou a linha afundar no solo encharcado de chorume o prefeito vai para a Record e para a Globo dizendo que não sabia que ali tinha um lixão.

"Precisamos semear no coração de cada criança, em cada escola deste país a semente da sustentabilidade para que elas entendam que as suas vidas dependem da vida deste planeta chamado Terra"

Segue fotos de Paracambi























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